quarta-feira, 19 de maio de 2010

Como será o trem-bala Rio de Janeiro-São Paulo


Trem BalaA Revista Mundo Estranho que minha namorada faz questão de comprar todo mês trouxe uma matéria bem interessante para os cariocas. Dados sobre o Trem Bala que ligará Rio de Janeiro até São Paulo.

Vale comprar a revista, peça ao jornaleiro já que foi a ME de Março, para ver o infográfico.

Como será o primeiro trem-bala brasileiro?

Movido a energia elétrica, ele poderá ter um traçado com 518 quilômetros e fazer a viagem entre Rio de Janeiro e São Paulo em cerca de uma hora e meia. Nome oficial ele até já tem: Trem de Alta Velocidade (TAV), mas falta o governo federal fechar seu projeto definitivo, o que pode ocorrer agora em abril.

Depois, ainda é preciso abrir uma licitação para escolher as construtoras que farão a obra e muita paciência para vê-lo finalmente correndo pelos trilhos. Na melhor das hipóteses, uma pequena parte do trajeto entrará em operação apenas em 2014. Com base em alguns detalhes divulgados pelo governo e de projetos já estudados pelo Ministério dos Transportes, dá para ter uma ideia de como o nosso trem-bala poderá ser. : –>

VAI ENTRAR NOS TRILHOS?
Trajeto deve ter sete estações e custo de 11 bilhões de dólares
ESCALAS PREVISTAS
Pelos planos do governo, o trem-bala iria de Campinas ao Rio de Janeiro, num trajeto total de 518 km. Entre o ponto final e o inicial a ideia é passar por cinco paradas em cidades estratégicas, a principal delas, claro, em São Paulo.

POR QUE É RÁPIDO?
Movido a energia elétrica, o trem-bala é uma variação sofisticada dos trens comuns que já circulam no país. O que o ajuda a ser mais veloz é principalmente o traçado especial (mais reto, com curvas mais abertas) e o menor número de paradas.

PONTES E TÚNEIS
Para o trem-bala ser rápido, ele precisa de um traçado o mais reto possível. E para conseguir isso é bem provável que haja muitos túneis e pontes. Um dos projetos já estudados previa que 26% do trajeto seria feito em viadutos ou pontes e 33% em túneis!

SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS
A energia elétrica necessária para alimentar a linha do trem viria de subestações elétricas espalhadas ao longo de todo o trajeto. Alguns projetos falam em pelo menos 11 subestações. Além delas, seria preciso uma rede de cabos de alta tensão suspensos.

CUSTO DA OBRA
A previsão oficial do governo é que o trem-bala custe 11 bilhões de dólares, ou cerca de 25 bilhões de reais! Para ter uma ideia, isso é equivalente ao PIB anual do Mato Grosso do Sul, ou seja, tudo o que o estado produz de bens e serviços em um ano.
27 bilhões de dólares: Usina Hidrelétrica de Itaipu
11 bilhões de dólares: trem-bala
2,1 bilhões de dólares: 12,8 KM de metrô em SP

VELOCIDADE MÉDIA
Ainda estão sendo estudados modelos de trem-bala de vários países. O japonês N700, um dos mais modernos em operação, tem média de velocidade de 270 km/h. Mas os planos do governo são ambiciosos: fala-se em pelo menos 285 km/h de média!

VAGÕES E PASSAGEIROS
Tudo vai depender do tipo de trem escolhido pelo governo. Mas, tomando como exemplo o modelo japonês N700, cada trem seria capaz de levar 546 passageiros em oito vagões, três vezes a capacidade do avião mais usado no Brasil.

PREÇO DA PASSAGEM
Por enquanto, só dá para estimar usando um projeto – da empresa Italplan – aprovado pelo Ministério dos Transportes em 2004, mas depois deixado de lado. Por esse projeto, a passagem sairia por 120 reais.

CRONOGRAMA DO PROJETO
Confira a previsão do governo para as obras do trem-bala
1º TRIMESTRE DE 2009
Final dos estudos técnicos
ABRIL DE 2009
Divulgação do projeto definitivo
2º SEMESTRE DE 2009
Licitação da obra
2010
Início das obras
2014
Conclusão da primeira fase das obras

Trem-bala para a Copa de 2014 parece um sonho sem prazo fixo


Simulação de saída de túnel com ponte sobre o Rio Paraíba do Sul, em trecho de serra no Rio

Por mais tentador que seja sair da zona norte de São Paulo às 8 horas de um típico domingo cinzento paulistano e chegar pontualmente às 9h33 ao centro ensolarado do Rio, a ideia ainda não passa de um sonho sem prazo para se concretizar - e mais importante, sem garantia nenhuma de realmente acontecer. Além de entraves ambientais, problemas de logística e desapropriações, definição de quem vai arcar com o valor mínimo de R$ 68 milhões por quilômetro construído e toda a sorte de aspectos legais, o projeto do trem de alta velocidade (TAV) que pretende unir Campinas e Rio por trilhos e túneis, até a Copa de 2014, vai esbarrar também numa questão histórica - nunca, em todo o mundo, levando em conta os projetos de trem-bala, foi construído algo parecido em menos de cinco anos e meio.

A análise das mais de mil páginas do relatório da Halcrow Group - empresa inglesa líder do consórcio encarregado do estudo de viabilidade do trem-bala - mostra outras informações que não batem com a viabilidade do projeto até 2014. O TAV teria no mínimo 100 quilômetros de túneis - o metrô de São Paulo tem até hoje 62. Nos bastidores, o governo federal, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), já começa a assumir que o prazo de 2014 é realmente apenas um sonho - a mudança de discurso se tornou mais evidente depois que várias prefeituras de cidades por onde o trem-bala vai passar enviaram reclamações sobre o traçado. Já no governo de São Paulo se fala que, se o projeto começar, o único trecho viável num futuro próximo seria entre Campinas e a capital.

O lado político é um fator que não aparece no estudo do Halcrow Group, mas que ajuda a explicar a fixação com a ideia. Um lobby formado pelas empresas internacionais de tecnologia para trens de alta velocidade e também de empreiteiras nacionais levou o governo federal a lançar o projeto do trem-bala. A ação é integrada por 22 grandes empresas, como Alstom, Siemens e Bombardier, entre outras, que constituíram em 2006 a Agência de Desenvolvimento do Trem Rápido entre Municípios (AD-Trem).

Essa organização foi dissolvida em setembro do ano passado, depois da certeza de que o projeto havia sido incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "A nossa ideia era fechar a agência em 2008 mesmo. Ela foi criada para motivar o governo a desenvolver o projeto", explicou Guilherme Quintela, presidente da extinta AD-Trem. "Há condições de concluir toda a via em cinco anos, mas é possível que o trecho entre Campinas, São Paulo e São José dos Campos possa ser o primeiro a entrar em operação."

Contrapartida para a concessão é de até R$ 6 bi

Um entrave para que o trem de alta velocidade (TAV) saia do papel é a definição de quem vai arcar com os custos referentes à obra civil. O modelo econômico-financeiro em debate aponta que o governo deve custear 20% dos R$ 34,6 bilhões orçados para implementação. Esse porcentual equivale à compra dos trens e do sistema de operação. Os 80% restantes seriam financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas o consórcio que ganhar a licitação terá uma contrapartida de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões.

As empresas entendem que há necessidade de inclusão de um banco no modelo econômico-financeiro. Os consórcios deverão fazer parte da composição de uma sociedade de propósito específico (SPE) a ser criada para gerir o trem-bala. Isso significa que o vencedor, além de construir e operar, deverá manter o projeto como acionista.

As empresas que querem participar da concorrência são Alstom (França), Mitsubishi, Kawasaki, Toshiba e Hitachi (Japão), Ansaldo Breda (Itália), Hyundai (Coreia do Sul) e Voith Siemens (Alemanha). O governo federal deverá criar uma empresa estatal para gerenciar o processo de instalação do TAV. Projeto de lei que cria a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (Etav) será encaminhado ao Congresso Nacional. Enquanto o modelo não fica pronto, Rio, São Paulo, São José dos Campos, Jundiaí e Campinas já avisaram que querem alterações para evitar danos ambientais e segmentação de bairros e áreas rurais. Como resultado houve adiamento do edital de licitação de escolha do consórcio que construirá o TAV, uma vez que a consulta pública da ANTT deveria se encerrar na semana passada e seguirá até 15 de setembro.

O governo federal ainda espera que o projeto do TAV não fique restrito entre São Paulo e Rio. O objetivo é criar linhas entre São Paulo e Belo Horizonte e São Paulo e Curitiba. Estudos mostram que nos percursos de até 150 quilômetros o automóvel é viável como meio de transporte. Até 600 quilômetros de distância, o TAV se torna economicamente bom. E acima dessa distância o avião tem o melhor custo-benefício, segundo José Geraldo Baião, presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô de São Paulo (Aeamesp). Ministério dos Transportes e ANTT só se pronunciarão ao fim da consulta pública.

Professor questiona sistema de roda escolhido, em vez de suporte magnético

A justificativa apresentada pelas empresas Halcrow (inglesa) e Sinergia (brasileira) para "desconsiderar" a tecnologia de Levitação Magnética (MagLev) nos estudos do TAV é "incoerente" para o engenheiro eletricista Richard Stephan, professor titular da Universidade Federal do Rio (UFRJ).

O projeto encomendado às empresas de consultoria, disponível no site da ANTT, apresenta um comparativo entre as tecnologias MagLev e roda-trilho, escolhida para o trem-bala. Segundo o texto, as vantagens do MagLev são: alta aceleração e desaceleração (o que permitiria paradas com menor comprometimento do tempo total de percurso); baixo ruído e impacto ambiental; alta capacidade e traçados que podem evitar áreas ambientalmente sensíveis e reduzir comprimentos de túneis e pontes. As desvantagens: limitações operacionais da construção de linhas de traslado; dificuldade de conectividade; custo de capital e exigência de vias elevadas ou longos túneis para os quais não há experiência de serviço.

O relatório também aponta que um trem MagLev pode seguir traçados muito mais íngremes e perfazer curvas mais fechadas. E conclui: "Um traçado MagLev seria completamente diferente para um TAV com roda-trilho e necessitaria um procedimento diferente para aprovação de projeto e planejamento. Por essas razões, Maglev não foi ativamente considerado no desenvolvimento do TAV."

Stephan afirma que a tecnologia preterida tem outras vantagens, além daquelas apresentadas no relatório, como menor consumo de energia e manutenção mais simples. Em relação às desvantagens, o engenheiro afirma que a primeira delas, a limitação para equipamentos de mudança de via, não se justifica. Para Stephan, "evidentemente pode-se concluir que o traçado para o MagLev seria extremamente favorável". "Não cabe privilegiar a tecnologia roda-trilho, como concluiu o relatório Sinergia-Halcrow, uma vez que estaríamos comprando o obsoleto", afirma ele. (Por Felipe Werneck, Rio)



Primeiro vieram os trens-bala que eram muito rápidos. Agora, os trens mais rápidos do mundo conseguem chegar facilmente a velocidades incríveis, muito acima dos 500 Km/h.

Este é o trem com rodas mais rápido do planeta (com rodas porque já existem trens sem rodas, como você verá nos próximos vídeos) ele atinge a inacreditável velocidade de 575 Km/h.

Visto de longe parece que o trem é rápido, mas não muito. Você tem uma idéia precisa da velocidade quando ele passa sob a ponte. Quase não dá tempo de filmá-lo.

O vídeo está gravado em velocidade normal, em nenhum momento foi acelerado.

Definição


O grupo de trabalho da União Internacional de Caminhos-de-Ferro[4] fornece definições de viagens de comboio de alta velocidade. Não existe apenas uma única definição do termo, mas uma combinação de elementos — carris novos ou actualizados, material circulante, práticas de exploração — que levam a que um dado serviço seja ou não considerado como de alta velocidade.

A velocidade a que um comboio deve circular para ser qualificado de "Alta Velocidade" varia de país para país, oscilando desde os 160 km/h até aos 300 km/h.

Entre os países que possuem comboios de alta velocidade em operação contam-se: Alemanha, China, Coreia, Espanha, França, Itália, Japãoe Portugal.

[editar]História

Os caminhos-de-ferro foram a primeira forma de transporte de massas, e até ao desenvolvimento doautomóvel no início do século XX tinham um monopólio efectivo no transporte terrestre.

Nas décadas posteriores à Segunda Guerra Mundial, o petróleo barato, juntamente com melhoramentos nos automóveis, auto-estradas e aviação, tornaram estes meios mais práticos para uma grande porção da população do que antes.

Na Europa e no Japão, foi dada ênfase à reconstrução no pós-guerra, enquanto que nos Estados Unidos foi dada à construção de um enorme sistema de auto-estradas interestaduais e aeroportos. Os sistemas de transporte de massas foram grandemente negligenciados nos EUA. Os caminhos-de-ferrodos Estados Unidos foram-se tornando cada vez menos competitivos, em parte devido à tendência dogoverno em favorecer o transporte aéreo e rodoviário, mais do que no Japão e nos países europeus, e em parte também devido à menor densidade populacional.

As viagens de comboio tornam-se mais competitivas nas áreas de maior densidade populacional e onde o custo do petróleo for elevado, devido ao facto de os comboios convencionais terem consumos de combustível mais eficientes que os carros (embora algumas vezes menos eficientes que os autocarros). Muito poucos comboios consomem diesel ou outros combustíveis fósseis, mas as centrais eléctricas que fornecem electricidade aos comboios eléctricos consomem normalmente gás natural e carvão. No entanto, no Japão e na França, existe uma grande proporção de electricidade proveniente de energia nuclear. Mesmo consumindo electricidade gerada a partir de carvão e petróleo, os comboios são mais económicos por passageiro por quilómetro percorrido do que um automóvel típico.

A actualização das redes ferroviárias exige investimentos pesados e por isso só é competitiva com os aviões ou automóveis desaparecendo os subsídios ao custo do combustível (como por exemplo nos EUA), ou face a altas densidades populacionais (como se passa na Europa e Japão).

O primeiro sistema de caminhos-de-ferro de alta-velocidade foi o japonês Shinkansen na linha Tokaido Shinkansen, lançado oficialmente em1964. Os comboios Shinkansen da série 0 foram construídos pela Kawasaki Heavy Industries, alcançando velocidades de 200 km/h na rotaTóquio-Nagoya-Quioto-Osaka.

Os comboios de alta-velocidade foram concebidos para recuperar os passageiros de comboios perdidos para outros meios de transporte, tendo em muitos casos sido muito bem sucedidos nos seus objectivos.

[editar]Comparação com outros meios de transporte

As infraestruturas rodoviárias e os aeroportos já não se podem expandir mais em muitos países levando a constrangimentos sérios à circulação que atinge em muitos casos os limites de capacidade durante as horas de ponta. Os aeroportos têm uma capacidade limitada para servir passageiros durante as épocas de maior movimento, tal como as autoestradas. O sistema de comboios de alta-velocidade tem um potencial de grande capacidade nos seus corredores fixos, oferecendo a promessa de aliviar a congestão dos outros sistemas. Antes daSegunda Guerra Mundial, o sistema de caminhos-de-ferro convencional era o principal meio de transporte entre cidades. O serviço de passageiros perdeu o seu principal papel de transporte devido à redução da quota de mercado, mesmo onde a frequência de comboios aumentou.

Os comboios de alta-velocidade têm a vantagem de serem mais amigos do ambiente do que o transporte aéreo ou rodoviário nomeadamente devido ao menor consumo de combustível por passageiro e quilómetro percorrido, ao menor espaço de terreno ocupado para uma dada capacidade transportada e ao desvio dos passageiros de outros meios de transporte mais poluentes.

[editar]Automóvel

Os comboios de alta-velocidade têm a vantagem sobre os automóveis na medida que podem transportar passageiros a velocidades muito maiores que as possíveis num carro, evitando simultaneamente o congestionamento da hora de ponta das autoestradas. Em viagens que liguem os centros de duas cidades, os comboios de alta-velocidade podem ser três vezes mais rápidos que um carro. Para outras viagens (p.e. subúrbio para subúrbio) o tempo de deslocação porta-a-porta e o custo total (excluindo os custos ambientais) dos comboios de alta-velocidade pode ser comparável ao da condução de um carro, um facto geralmente mencionado pelos críticos dos comboios de alta-velocidade, apesar de isto depender da infraestrutura do local de transporte das áreas a serem servidas. Em geral, quanto maior a viagem, maior a vantagem do comboio sobre o carro.

As viagens de comboio têm custos ambientais muito inferiores, além de serem menos cansativas, mais produtivas e mais fiáveis que as viagens de carro. É de acrescentar que os carris de comboio permitem um fluxo de passageiros por hora superior a uma estrada da mesma largura.

[editar]Aviação

Apesar de os comboios de alta-velocidade não serem tão rápidos como os aviões a jacto, têm vantagens sobre o transporte aéreo para distâncias relativamente curtas. Quando se viaja para menos de 650 km, o processo de check-in e de passagem por todos os postos de segurança nos aeroportos, tal como as viagens para o próprio aeroporto, tornam o tempo total da viagem comparável com o de um comboio de alta-velocidade. Os comboios podem ser acedidos mais rapidamente numa zona mais central da cidade, eliminando a vantagem da rapidez do transporte aéreo. Como uma regra simples, as viagens de comboio têm de ser iguais ou inferiores a três horas para poder competir com o tempo de viagem aéreo. Em termos de distância podem ir até aos 900 km (assumindo viagens de comboio a 300 km/h sem paragens intermédias).

As linhas de comboio permitem uma maior capacidade e frequência de serviço do que o possível num avião, e os horários dos comboios estão sujeitos a menos interrupções relativas às condições atmosféricas do que os horários das linhas aéreas. Outra vantagem dos comboios de alta-velocidade sobre o avião é o conforto: a viagem envolve menos mudanças de escala, estar menos tempo de pé e lugares sentados mais espaçosos. Do ponto de vista do operador, um só comboio pode efectuar várias paragens, algo que é raro nas viagens de avião. Consequentemente, um padrão de paragem de um comboio pode permitir uma multitude de possíveis viagens, aumentando o potencial do mercado.

[editar]Áreas alvo para os comboios de alta-velocidade

Estação de comboios de alta-velocidade na "Gare de Lyon", em Paris.

As primeiras áreas alvo, identificadas pela França, Japão e pelos Estados Unidos, eram ligações entre pares de grandes cidades. Em França esta foi Paris-Lyon, no Japão foi Tóquio-Osaka, e nos Estados Unidos as propostas são para áreas de grande densidade populacional. O único serviço actual decaminhos-de-ferro de alta-velocidade nos Estados Unidos está no Corredor do Nordeste entre Boston,Nova Iorque e Washington DC. Usa comboios pendulares para alcançar altas velocidades (apesar de serem muito inferiores dos seus congéneres Europeus e Japoneses) em carris já existentes, dado que a construção de novas linhas rectilíneas não era praticável devido aos terrenos envolventes estarem já ocupados e ao preço exorbitante que exigiria a sua expropriação.

Um facto notável é que na Europa, Coreia e Japão, há ligação entre as densas redes de metropolitano e de comboios convencionais às linhas de comboio de alta-velocidade. Apesar dos esforços para criar uma rede de comboios de alta-velocidade nos Estados Unidos, as cidades com uma infraestrutura ferroviária interna irão ter uma baixa utilização dos serviços de comboios de alta-velocidade, pois é incompatível com a infraestrutura rodoviária existente, i.e. as pessoas teriam de conduzir na cidade para chegar à estação de comboios, pelo que assim, mais valia conduzir a viagem toda. Como no Japão a utilização diáriaper capita da rede ferroviária interna é a mais alta do mundo, é natural que o número de utentes de 6 mil milhões de passageiros [5]acumulados excedam largamente os mil milhões do TGV (em 2003).[6] Alguns sistemas como o sul-coreano KTX têm sido prejudicados por um baixo uso por parte dos utilizadores, apesar de Seul possuir uma excelente rede de metropolitano.

Maquete de uma estação de comboios
Um comboio do clássico Shinkansenda série 0 na estação de British National Railway Museum

A Autoridade Ferroviária de Alta-velocidade da Califórnia está a estudar actualmente uma linha entre a área da baía de São Francisco e Sacramento até Los Angeles e San Diego. A Corporação de Transportes e Caminhos-de-Ferro tenta trazer uma linha de alta-velocidade inovadora e um corredor de transportes multi-modal. Esta corporação desenvolveu o Corredor Expresso Brazos para ligar ao Texascentral.

As linhas de alta-velocidade posteriores, tais como a LGV Atlantique, a LGV Est, e a maioria das linhas de alta-velocidade alemãs, foram desenhadas como linhas principais que derivavam em linhas de caminho de ferro convencionais, servindo um grande número de cidades médias.

Um efeito secundário das primeiras linhas de alta-velocidade na França foi a abertura de regiões anteriormente isoladas a um rápido desenvolvimento económico. Algumas das novas linhas de alta-velocidade foram planeadas com este propósito, como por exemplo a linha propostaAmsterdão-Groningen.

Cinco anos após o início da construção, estava pronta a primeira linha de alta-velocidade japonesa, sendo inaugurada na véspera dos Jogos Olímpicos de 1964 em Tóquio, ligando a capital com Osaka. A primeira linha de alta-velocidade francesa, ou Ligne à grande vitesse (LGV), inaugurou em 1981 pela SNCF, a companhia francesa de caminhos-de-ferro, iniciando o plano de estudos a 1966 e a construção em 1976.

A segmentação do trabalho tem-se focado principalmente no mercado das viagens de negócios. A atenção francesa sobre os viajantes por trabalho é reflectida na natureza das suas carruagens (incluindo a muito importante carruagem-bar). As viagens de turismo são um mercado secundário, apesar de muitas extensões francesas ligarem com praias turísticas no Atlântico e no Mediterrâneo, tal como também grandesparques de diversões. As horas de ponta são nas tardes de sexta-feira para os TGV (train à grande vitesse) (Metzler, 1992). O sistema baixou os preços nas viagens de longa-distância para competir com maior eficácia com os serviços aéreos, e como resultado, algumas cidades a menos de uma hora de Paris por TGV tornaram-se cidades-dormitório, aumentando assim o mercado e reestruturando o tipo de ordenamento do território.

[editar]Países servidos com redes de comboios de alta-velocidade

[editar]Europa

[editar]Alemanha

Um comboio ICE-3 na estação central de Estugarda.

A construção das primeiras linhas alemãs de alta-velocidade iniciou-se pouco depois dos TGV francês. No entando inúmeras batalhas legais causaram atrasos significativos, de modo que os comboiosInterCity Express (ICE) começaram a circular dez anos após a rede TGV ter sido implementada. A rede ICE está muito mais integrada com as linhas de caminho-de-ferro já existentes como resultado de uma estrutura de concepção na Alemanha, que tem quase o dobro da população de França. Os comboiosICE têm também como destino a Áustria e a Suíça pouco depois de terem entrado em serviço, aproveitando o facto de a tensão usada nesses países ser a mesma. A partir do ano 2000, o sistema múltiplo de comboios ICE de terceira geração entrou na Bélgica e nos Países Baixos. Os ICE de terceira geração atingem velocidades até 363km/h. Foi formalmente pedida em 2001 a admissão de comboios ICE nas linhas francesas de TGV, mas os testes de circulação só foram completados em2005. Ao contrário dos TGV e Shinkansen, a primeira geração ICE teve um acidente fatal a alta velocidade, seguido de numerosas queixas de trepidação excessiva. Desde o acidente, as rodas do ICE foram redesenhadas.

A Alemanha também está a desenvolver o Transrapid, um comboio de levitação magnética. O Transrapid alcança velocidades até os 550km/h. Existe uma linha de testes com um total de 31.5km a operar em Emsland. Infelizmente, a 22 de Setembro de 2006, faleceram 23 pessoas quando este comboio de levitação magnética colidiu contra equipamento de manutenção sobre na linha, próximo de Lathen no noroeste daAlemanha. Na China, o Shangai Maglev Train, baseado na tecnologia maglev do Transrapid construído em colaboração com a Alemanha ficou operacional desde Março de 2004.

[editar]Benelux

Os comboios de alta-velocidade Thalys, derivados do TGV já operam entre a Bélgica, França, Alemanha e os Países Baixos. O alemão ICEtambém opera na linha Amsterdão-Frankfurt (indo algumas vezes até à Suíça e entre Bruxelas e Frankfurt.

[editar]Países Baixos

A linha holandesa HSL-Zuid está actualmente em construção. Ligando os Países Baixos com a Bélgica e França, irá transportar tanto os comboios derivados do TGV Thalys tal como os comboios de alta-velocidade nacionais. Também está em fase de estudo uma linha de alta-velocidade até Groningen.

[editar]França

O TGV da classe Réseau, visto emMarselha na estação de St. Charles é o cavalo para todo o serviço da rede de alta-velocidade francesa.

A França tem provavelmente a rede de caminhos-de-ferro mais avançada da Europa. A rede de TGViniciou o serviço em 1981 com a abertura da linha entre Paris e Lyon (LGV Sud-Est). A rede TGVespalhou-se gradualmente para outras cidades, e para outros países como a Suíça, Bélgica, Países Baixos e Reino Unido. Os comboios que atravessam as fronteiras nacionais podem necessitar de características especiais, tais como a capacidade para lidar com diferentes potências de tensão, e sistemas de sinalização. Isto significa que nem todos os TGV são o mesmo, existindo condições de interoperabilidade. A velocidade mais alta é a da linha Paris-Estrasburgo, com 320 km/h.

[editar]Itália

ETR 500 Italiano

O primeiro comboio de alta-velocidade a ser desenvolvido na Europa foi o italiano "Direttissima" que ligava Roma a Florença (254km) em 1978. A velocidade máxima da linha era de 250km/h. O tempo de viagem entre as duas cidades era cerca de 90 minutos e a velocidade média era de 200km/h. O serviço era fornecido pelos comboios da Eurostar Italia (séries ETR 4xx, mais conhecido como Pendolino e a série ETR 500), baseados no trabalho de investigação levado a cabo da década de 1970 pela FIATFerroviaria.

A Treno Alta Velocità está a construir uma nova rede de alta-velocidade nas rotasMilão-Bolonha-Florença-Roma-Nápoles e Turim-Milão-Verona-Veneza-Trieste. Algumas linhas já estão abertas, enquanto que algumas ligações internacionais com a França, Suíça, Áustria e Eslovénia ainda estão em construção.

A linha Roma-Nápoles abriu ao serviço em Dezembro de 2005, a linha Turim-Milão abriu parcialmente em Fevereiro de 2006. Ambas as linhas com velocidades até 300km/h.

Talgo AVE

[editar]Espanha

Na Espanha o principal serviço de alta velocidade é o AVE (Alta Velocidade Espanhola). Em algumas linhas os trens podem ultrapassar os 300 km/h.

Outros serviços de alta velocidade na Espanha são: Alaris, Altaria, Arco, Euromed, Talgo e Trenhotel.

[editar]Noruega

O único serviço realmente de alta-velocidade é o Flytoget, servindo o aeroporto de Oslo com velocidades até 210km/h.

[editar]Portugal

Um Alfa Pendular a sair da estação do Oriente em Lisboa

O Governo Português aprovou a construção de pelo menos duas linhas de alta-velocidade nas rotasFaro-Lisboa-Coimbra-Aveiro-Porto-Braga e Lisboa-Madrid com o início da construção previsto para 2007e conclusão em 2013, aproximando as capitais dos dois países a três horas de distância. Tem havido um grande debate público em Portugal acerca das diferentes trajectos, percursos e paragens deste novo sistema ferroviário.[7]. Desde os finais da década de 1990 que o serviço Alfa Pendular da empresaCaminhos de Ferro Portugueses, circula com os comboios Pendolino, ligando o continente Português desde Braga no norte até ao Algarve no extremo sul do país a uma velocidade máxima de 220 km/h .

[editar]Reino Unido

Um Eurostar a caminho do Eurotúnelpara seguir para a Europa Continental.
Class 395 (Javelin)

No Reino Unido, os comboios Eurostar, que circulam pelo túnel do Canal da Mancha entre o Reino Unido, a França e a Bélgica, são versões substancialmente diferentes dos comboios TGV, podendo utilizar várias tensões, podendo ligar-se à fonte de alimentação por pantógrafo ou pelo terceiro carril, tendo a capacidade de se adaptar a várias alturas das plataformas, e pode ainda lidar com não menos que sete modos diferentes de sinalização. Os comboios Eurostar circulam normalmente com dezoito carruagens. Um comboio lotado com 794 passageiros é equivalente a sete Boeing 737 (o avião usado tipicamente pelas companhias aéreas de baixo-custo). Estes comboios operam nas maiores velocidades previstas no Reino Unido, usando uma linha especialmente construída entre o Túnel do Canal da Mancha e Londres. O Channel Tunnel Rail Link suporta actualmente comboios de alta-velocidade entre Folkestone até à junção de Fawkham, estando a extensão à estação St Pancras emLondres previsto abrir em 2007.

A restante rede de caminhos-de-ferro britânica é de qualidade consideravelmente inferior. A maior parte do tráfego inter-cidades está restrita a um máximo de 200km/h usando linhas estabelecidas há muito por meados do século XIX. A principal razão para esta restrição é, ao contrário de muitos países naEuropa, o Reino Unido nunca investiu na construção de linhas para serviços inter-cidades, o que implica partilhar até nas linhas principais com o tráfego de mercadorias e com os de passageiros locais. Qualquer aumento da velocidade da linha nas existentes requereria uma actualização muito cara parasinalização na cabine do maquinista.

Foi efectuada uma tentativa nas décadas de 1970 e 1980 para introduzir um comboio de alta-velocidade na infraestrutura existente - a British Rail desenvolveu o Advanced Passenger Train usando tecnologia pendular activa. Apesar dos vários protótipos terem sido construídos e testados, o projecto foi encerrada quando o governo de Margaret Thatcher e a direcção da British Rail terem perdido confiança na tecnologia. A acção da inclinação activa nas viagens de demonstração induzia a sensações de enjoo nos passageiros, levando o comboio a ser alcunhado de 'cometa do vómito', e os protótipos eram caros de operar e não eram fiáveis. No entanto, os problemas estiveram perto de uma solução, e no final a tecnologia foi um sucesso. A British Rail vendeu-o a uma firma italiana que resolveu os problemas. Os comboios baseados na tecnologia da British Railestiveram em serviço em Itália durante muitos anos. Em 2004, após um grande investimento na West Coast Main Line, foram introduzidos osPendolinos baseados nos comboios italianos. Estes comboios estão actualmente limitados a uma velocidade máxima de 200km/h apesar de terem sido desenhados para circular mais depressa - os orçamentos largamente ultrapassados na construção da linha e no projecto de actualização da sinalização levaram a que a linha a ser construída com um limite de velocidade máxima mais baixa que os 225km/h planeados originalmente. Os Pendolinos são operados pela Virgin Trains, com serviços de London Euston até Birmingham, Edimburgo, Glasgow,Liverpool e Manchester.

Têm sido recentemente propostas várias linhas de alta-velocidade, estando o governo a considerar a construção de uma linha norte-sul.

[editar]Ásia

[editar]Japão

Series E5 de Shinkansen
JR-Maglev MLX01 (581km/h)

O Japão tem sido considerado como o líder espiritual dos caminhos-de-ferro de alta-velocidade. Pioneiro na alta-velocidade moderna, tem também a maior e mais utilizada rede actualmente em serviço, apesar de os chineses e franceses terem planos para tomarem o centro de maior rede do mundo num futuro próximo. A construção da primeira linha iniciou-se em 1959, e em 1964, a primeira linha, a Tokaido Shinkansen abriu ao público, com uma velocidade de cruzeiro de 210km/h.

O Japão é um país com uma densidade populacional extremamente alta: mais de 70% da superfície é montanhosa e assim inabitável ou impróprio para viagens de automóvel e estacionamento. De facto, os condutores têm de provar que possuem um espaço de estacionamento antes de poder comprar um carro. Com tal densidade populacional, a única possibilidade de transporte por todo o país é o caminho-de-ferro. O reconhecimento da simbiose entre desenvolvimento da terra e da rede de caminhos-de-ferro de alta-velocidade levou a que em 1970 fosse lançada uma lei para a construção de uma redeShinkansen a nível nacional. Em 1973 o ministro dos transportes aprovou o plano de construção para 5 linhas adicionais e planos básicos para 12 outras. Apesar da aprovação, intervieram considerações financeiras. O custo das cinco linhas (¥5.000.000.000.000 iene, ou cerca de 14,2 mil milhões de euros ao câmbio de 1973), combinados com a crise petrolífera e a recessão da década de 1970 e princípio dos 1980 resultou no cancelamento de algumas linhas e outras atrasadas até 1982.

Tal como noutras linhas de alta-velocidade no mundo, algumas linhas Shinkansen não podem atingir as maiores velocidades. Alguns carris continuam com bitola curta para permitir também a circulação de comboios convencionais, reduzindo os requerimentos do solo e do custo. Apesar de os comboiosShinkansen serem desenhados para inclinar ao fazer uma curva, as linhas de bitola curta não podem atingir com segurança as maiores velocidades. Tóquio e Osaka estão congestionadas, enquanto que osShinkansen têm de reduzir a velocidade para permitir que outros comboios cumpram o horário e têm de esperar por comboios mais lentos até que possam ser ultrapassados.

Ao receberem os Jogos Olímpicos de Inverno em Nagano em 1998, o Japão teve uma oportunidade valiosa para mostrar a sua potência tecnológica com a abertura de uma nova extensão da linha de caminho-de-ferro. A linha Hokuriku Shinkansen (de Tóquio até Nagano foi aberta mesmo a tempo.

O sistema ferroviário nacional, a Japan National Railways, que inclui o Shinkansen foi partida em várias empresas e privatizada nos inícios de 1987 com o objectivo de tornar mais eficiente e mais rentável o serviço no sector de passageiros de caminho-de-ferro. Estão a ser efectuados melhoramentos na tecnologia de alta-velocidade, e a rede continua a expandir-se. Comboios de inclinação activa têm sido introduzidos para fazer as curvas mais rapidamente. Alguns dos novos desenvolvimentos incluem um redesenho aerodinâmico, motores mais potentes, materiais mais leves, travões aéreos, precauções contratufões e sismos e melhoramento dos carris. Como resultado dos melhoramentos, o tempo de viagem entre Tóquio e Osaka (a primeira linha a abrir) decresceu das 4 horas em 1964 para 2 horas e meia, estando previsto que sejam menos de 2 horas num futuro próximo.

Um consórcio japonês liderado pela Central Japan Railway Company tem desenvolvido novos sistemas ferroviários de alta-velocidade baseados na levitação magnética desde a década de 1970. Apesar de os comboios e as vias estarem tecnologicamente prontas e mais de 100.000 pessoas terem viajado neles, os altos custos permanecem como barreiras. Os comboios de teste JR-Maglev MLX01 na linha de testesYamanashi alcançaram a velocidade de 581km/h (tripulados), tornando-os os comboios mais rápidos do mundo. Tenciona-se que estes novos comboios maglev sejam postos ao serviço na linha maglev Tóquio-Osaka, chamada Chuo Shinkansen, apesar de o projecto não ter apoio político devido ao aumento em espiral da dívida nacional japonesa.

Uma nova geração de Shinkansen convencionais FASTECH 360 está a ser desenvolvida com uma velocidade máxima de 405km/h e uma velocidade de cruzeiro de 360km/h. A produção deste modelo de comboios é esperada entrar em serviço em 2011. As tecnologias de travagem regenerativa e electricidade híbrida estão a ser estudadas para os comboios Shinkansen.


[editar]China

O CRH3 é um Trem unidade elétrico, com velocidade máxima de 394.3 km/h.
O Transrapid de Xangai circula graças à levitação magnética

A China inaugurou em 2009 uma linha de trem de alta velocidade mais rápida do mundo, que une em 3 horas as cidades de Wuhan (centro) e Guangzhou (sul), com uma média de 350 km/hora. Pequim aposta pelo transporte ferroviário em concorrência com o aéreo. Os trabalhos em uma segunda fase unirá Pequim com Guangzhou, a uma média de 350 km/hora, foram iniciados em 2005. Uma rede de alta velocidade de 16 mil quilômetros, o maior do mundo, com trens circulando a uma média de 350 km/h será construída na China na próxima década e em 2012 deverão estar completados 13 mil quilômetros, segundo o Ministério da Ferrovia. "O trem pode atingir 394,2 km/hora, é o mais rápido do mundo em atividade", de acordo com diretor do Gabinete de Transportes do Ministério dos Caminhos de Ferro.

Em 2007 a China decidiu construir um trem de alta velocidade totalmente desenhado e fabricado no país, capaz de transportar até 600 passageiros a 300 km/h. A velocidade do veículo supera os 250 km/h alcançados por trens chineses que começaram a operar em abril do mesmo ano entre Pequim e as cidades de Harbin, Xangai e Guangzhou.

Em 2006, a China revelou uma versão modificada da série E2-1000 do Shinkansen japonês, e foi confirmado que foi efectuada uma encomenda de 60 conjuntos de 8 carruagens, onde 3 conjuntos serão entregues pela Kawasaki Heavy Industries, e as restantes a serem construidas pela Nanche Sifang emQing-Tao na China.

Em 2004 o comboio maglev, Transrapid de Xangai, foi inaugurado em parceria com a Siemens daAlemanha, sendo capaz de uma velocidade operacional de 430km/h e uma velocidade máxima de 501km/h, ligando Xangai ao Aeroporto Internacional de Pudong.

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[editar]Coreia

O KTX usa comboios derivados doTGV francês.

Os comboios coreanos de alta-velocidade KTX, que circulam em linhas dedicadas, tornaram-se operacionais em Abril de 2004 e é a segunda nação fora da Europa Ocidental a possuir um serviço intercidades de alta-velocidade, a seguir ao Japão. A velocidade máxima do KTX, cuja tecnologia deriva directamente do TGV francês, é de 300km/h. Uma viagem entre Seul e Daejeon que anteriormente levava entre 90 e 120 minutos, agora leva 49, estando o tempo entre Daejeon e Daegu igualmente reduzido.

Os passageiros podem poupar até 2 horas em viagens entre Seul e Busan. Desde que se iniciou o serviço que têm havido queixas quanto aos comboios, citando em geral desconforto, tal como lugares virados para o lado oposto da viagem. No entanto, a procura do serviço ferroviário aumentou 25% no segundo trimestre de serviço (Abril-Junho de 2004). As receitas dos comboios em geral aumentaram mais de 91% desde o ano anterior com mais 33% de lugares disponíveis. Observações recentes indicam uma tendência ao crescimento e um aumento da satisfação do público pelo serviço. A média diária de passageiros ronda agora os 85.000 passageiros.

A Coreia do Sul tem o crédito de ter desenvolvido a sua própria tecnologia de alta-velocidade graças a outro comboio, o HSR-350x (High Speed Rail 350x) que foi desenhado independentemente do KTX por engenheiros sul-coreanos muitos anos antes do programa de transferência de tecnologia francesa[10]. O comboio é um produto de cerca de 10 anos de pesquisas e desenvolvimento pela companhia coreana Rotem e o National Rail Technology Institute of Korea. Denominada "Korean G-7" (uma referência directa às ambições coreanas de se juntarem às proesas tecnológicas das nações do G-7, agora G-8), esta tecnologia está actualmente em fase de testes, estando previsto que entre em serviço no secto Seul-Gwangju em 2007. O comboio proposto circularia mais rápido que o TGV, a 350km/h em oposição aos 300km/h actuais[11]. O Korean G-7 incorpora várias tecnologias que o TGV francês não possui, incluindo uma carroçaria em alumínio, controlo de tráfego digital, e um sistema de compensação de pressão. Quando estiver operacional, o Korean G-7 permitirá também aos passageiros rodar os seus assentos, dando-lhes a escolha de estar virados a favor ou contra o sentido da viagem, como resposta às muitas queixas sobre a disposição uni-direccional fixa dos lugares no KTX.

A Julho de 2006, o governo sul-coreano anunciou o seu plano para desenvolver uma versão actualizada do G-7 chamada sistema de comboios HEMU (Highspeed Electric Multiple Unit) por 2011.

A Rotem é uma empresa do grupo Hyundai que também fabrica comboios de levitação magnética[12], tendo sido pela primeira vez apresentados na Exposição Universal de Daejeon em 1993.


[editar]Formosa (Taiwan)

Séries 700T - Shinkansen numa viagem de testes

O Taiwan High Speed Rail (THSR) é o sistema ferroviário da ilha Formosa. A construção está terminada, estando actualmente em fase de testes, estando a abertura prevista para Outubro de 2006. Circula a aproximadamente 345km/h desde Taipé até Kaohsiung. Adoptando a tecnologia japonesaShinkansen como núcleo do sistema, o Taiwan High Speed Rail usa o Shinkansen da série 700Tproduzido por um consórcio de companhias japonesas, sendo a mais notável a Kawasaki Heavy Industries. Os comboios viajarão entre Taipé e Kaohsiung em aproximadamente 90 minutos em vez das 4-6 horas por comboio convencional. Um projecto japonês separado irá ligar Taipé com o seu aeroporto por uma linha de alta-velocidade, tendo a cerimónia de inauguração sido efectuada a 26 de Setembro de2006.


[editar]América

Trem que transporta passageiros deSantiago a Chillán, da "Terrasur"-EFE.

[editar]Chile

No Chile, diferentemente dos outros países da América Latina, se destaca o moderno serviço de transporte de passageiros. O "Metrotren" vai de Santiago a Rancagua e San Fernando. O "Terrasur", deSantiago a Chillán. Todos os serviços são realizados pela empresa chilena EFE. Os trens, elétricos, chegam aos 140km/h. Em pouco tempo, será inaugurado o serviço de transporte de passageiros deSantiago até Temuco (a 670km. de distância), em novos trens elétricos, fabricados na Espanha, com velocidade máxima de 160km/h. Portanto, todos os trens do país são denominados de "velocidade alta". Todos são dividos em "classe turística" e "classe preferente". É um meio de transporte muito utilizado, por ser econômico, confortável e eficiente. Por ano, são transportados mais de 10 milhões de passageiros em todo o país.

[editar]Países que pretendem construir uma rede de alta-velocidade

[editar]Europa

[editar]Áustria

Os caminhos-de-ferro ocidentais austríacos estão a ser actualizados e parcialmente reconstruídos, e irão no futuro permitir que os comboiosalemães ICE na linha quebrem a barreira dos 200km/h. Um combio de velocidade alta construído na Áustria (Railjet) vai funcionar no ano 2009.

[editar]Rússia

Russo Sapsan

A linha entre São Petersburgo e Moscovo está a ser actualizada para permitir que os ICE alemães, comprados pela Rússia, alcancem os 250km/h em 2008. A construção da linha iniciou-se em 2004 e espera-se que esteja terminada em 2008.

[editar]Suécia

A Suécia possui muitos comboios que circulam a 200km/h, incluindo os comboios pendulares X2, comboios regionais largos e de dois pisos, e Expresso X3 do Aeroporto de Arlanda. Os X2 circulam entre as principais cidades como Estocolmo, Gotemburgo, Malmö, enquanto que os X3 circulam entreEstocolmo e o aeroporto de Arlanda. Já existem centenas de quilómetros de linhas preparadas para a circulação a 250km/h, embora o sistema de sinalização, catenárias e os comboios ainda não o estejam. Um comboio de testes chamada "Comboio Verde" está a ser testado a 280km/h. Por volta de2015 um troço da linha entre Estocolmo e Malmö terão uma circulação a 250km/h. Os caminhos-de-ferro de Bótnia, Botniabanan, em construção, permitirão velocidades de 250km/h [13]. A velocidade média no Botniabanan será limitada pois será uma linha única.

[editar]Suíça

A Suíça ainda não tem comboios de alta-velocidade próprios. As linhas de TGV francês e do ICE alemão têm extensões na Suíça, mas devido à densidade da rede ferroviária existente e as pequenas distâncias entre cidades suíças, o que não permite chegar a velocidades superiores a 160km/h.

Os comboios suíços mais rápidos são os ICN pendulares, operados pelos Caminhos-de-Ferro Federais Suíços desde Maio de 2000 e são capazes de atingir os 200km/h mesmo na rede suíça pejada de curvas. O consórcio Cisalpino constituído pelos Caminhos-de-Ferro Federais Suíços e pela Trenitalia usam comboios Pendolino em duas das suas linhas internacionais.

A primeira fase do projecto Rail2000 terminado em 2005, incluem uma linha de alta velocidade entre Berna e Olten com uma velocidade de cruzeiro de 200km/h.

O projecto AlpTransit está a construir linhas norte-sul mais rápidas ao longo dos Alpes suíços, construindo túneis a várias centenas de metros abaixo do nível dos túneis actuais. O túnel Lötschberg de 35km irá abrir em 2007 onde os 4 novos pendolinhos irão circular a 250km/h. O túnel de 57km de São Gotardo (com velocidade máxima de 250km/h) está previsto abrir em 2015.

A segunda fase do Rail2000 inclui actualizações de linhas no cantão de Valais (a 200km/h) e entre Biel e Solothurn (a 200km/h). Prevê-se que os trabalhos de construção se iniciem em 2012.

[editar]América do Norte

[editar]Canadá

O Canadá cedo pôs algumas esperanças nos comboios de alta-velocidade com o Turbo-Train da United Aircraft na década de 1960. Estes comboios alcançaram os 200km/h em serviço regular, mas durante grande parte da sua vida útil (marcada por longas interrupções devidas a problemas de desenho), circulava a uns convencionais 160km/h. Também foi testado um comboio similar mas mais curto nos Estados Unidosque chegaram aos 272km/h em viagens de teste. O sistema deste comboio é de longe o mais avançado desenvolvido no continente americano.

No princípio da década de 1970, um consórcio composto por várias companhias começou a desenvolver o Bombardier LRC, que era uma abordagem mais convencional de um comboio de alta-velocidade, tendo carruagens separadas em vez de ser um comboio articulado. Puxado por pesadas locomotivas de tecnologia convencional diesel-eléctrico desenhadas para velocidades de cruzeiro de 200km/h, entrou em pleno serviço em 1981 na VIA Rail, ligando cidades no corredor Quebeque-Winsor, mas nunca excederam o limite de 170km/h devidos à sinalizaçãoda linha.

Em 1998, o consórcio Lynx, incluindo a Bombardier e a SNC-Lavin propôs um comboio de alta-velocidade chamado Jet-Train de Toronto para oQuebeque via Montreal, baseado na tecnologia do TGV e Turbo-Train franceses. Recentemente, a Bombardier e a VIA propuseram um serviço de alta-velocidade no corredor Quebeque-Winsor, usando os comboios experimentais pendulares Jet-Train da Bombardier, que são semelhantes ao Acela Express da mesma companhia, mas circulando com dois pequenos motores a jacto em vez de tomar a energia dascatenárias. Estes comboios assemelham-se ao protótipo do primeiro TGV (o TGV001) que possuíam uma turbina a gás que foi testado na linha Estrasburgo-Mulhouse. Até agora não foi mostrado qualquer apoio governamental para o futuro, estando então a Bombardier a promover o seu Jet-Train especialmente para as linhas no Texas e Flórida.

A Bombardier também patrocinou uma linha de alta-velocidade na província de Alberta entre Edmonton e Calgary. A 22 de Setembro de 2006anunciou-se que o governo provincial estava a colocar câmaras ao longo de toda a auto-estrada Queen Elizabeth II para ajudar a determinar os méritos de construir uma ligação Calgary-Red Deer-Edmonton. Posteriores estudos de condutores de automóvel irão ajudar a compreender a natureza das viagens de 50.000 carros entre as três cidades. [14]

[editar]Estados Unidos

Este mapa de 2001 mostra o número de linhas de alta-velocidade propostas para os Estados Unidos
O Acela Express, é uma versão do TGV francês projetado para operar nos Estados Unidos

A alta-velocidade nos Estados Unidos é mais um caso miragem do que uma realidade, pois há falta de vontade política e financeira para apoiar o projecto. É possível comparar o desenvolvimento da alta-velocidade com o dos expressos que cruzaram os Estados Unidos nas décadas de 1930, 1940 e 1950, e que podem ser comparadas também ainda mais atrás no tempo com as companhias que competiam nas diferentes rotas entre Londrese a Escócia, e os caminhos de ferro naAlemanha e França. No entanto, alguns factores, incluindo a pesada subsidiação dos combustíveis e a construção de auto-estradas, contribuiriam para a estagnação do transporte ferroviário nos Estados Unidos, justamente quando estavam em plena expansão naEuropa e no Japão.

Tem ressurgido de novo o interesse nas últimas décadas, havendo muitos planos a ser examinados para linhas de alta-velocidade ao longo de todo o país, mas os serviços actuais continuam limitados, sendo relegados para o corredor do Nordeste da Amtrak entre Boston eWashington, DC (o serviço cobre Nova Iorque e Filadélfia). A maioria dos especialistas não classificariam sequer como alta-velocidade o Acela Express, apesar de ser anunciado como tal (velocidade média de 113 km/h). Um referendo sobre a matéria foi adiado até 2008 na Califórnia. A medida de US$9 mil milhões começaria a construção entre Los Angeles e São Francisco, com futuras extensões para Sacramento e San Diego. Em 2002, foi criada a Texas High Speed Rail & Transportation Corporation (THSRTC). Em 2006 a American Airlines e a Continental Airlines juntaram-se formalmente ao THSRTC num esforço para trazer os caminhos-de-ferro de alta velocidade para o Texas como um sistema de recolha de passageiros para as linhas aéreas.

[editar]México

Após uma avaliação técnica e económica envolvendo nove companhias com experiência internacional em comboios de alta-velocidade, a companhia francesa Systra será a companhia de consultadoria para aconselhar o Secretariado dos Transportes e Comunicações do México no processo de elaboração do Caderno de Encargos para o serviço de comboios de alta-velocidade Cidade do México-Querétaro-Irapuato-Guadalajara. O concurso terá lugar durante a administração do novo presidente eleito Felipe Calderón. O custo estimado para este projecto é de cerca de US$12 mil milhões de acordo com o SCT.

[editar]América do Sul

[editar]Argentina

Em 26 de abril de 2006 as autoridades anunciaram os planos para uma linha de alta-velocidade entre a estação de Retiro em Buenos Aires e as cidades de Rosário e Córdoba. Em meados de 2008, o governo argentino assinou contrato com a empresa francesa Alstom para iniciar as obras em até 6 meses, mas devido à crise financeira mundial o projeto foi suspenso por tempo indeterminado.

[editar]Brasil

O trem de alta velocidade brasileiro tem custo estimado de US$ 19 bilhões e sua implantação levará em torno de 5 anos. A linha férrea sairá de Campinas e passará pelo aeroporto Campo de Marte no bairro de Santana, zona norte de São Paulo e chegará à Estação Leopoldina, noRio de Janeiro. O estudo de viabilidade revelou uma demanda de quase 33 milhões de passageiros em 2015. Estão previstas escalas em cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Terá conexão com outra linha que o ligará ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, naGrande São Paulo e de Viracopos em Campinas. Dos 503 quilômetros totais do trajeto, 134 quilômetros serão compostos por travessias de túneis. Além disso, são previstos 105 viadutos, uma vez que o trajeto corta um trecho de relevo acidentado, particularmente a Serra das Araras. De Guarulhos a São Paulo, haverá um trecho subterrâneo de cerca de 15 quilômetros. Já foram completados alguns esboços pelaOdebrecht (Brasil), Siemens (Alemanha) e Italplan (Itália). Veja principais indicadores do projeto:

  • Comprimento da linha – 503 km
  • Velocidade máxima de operação – 360 km/h, podendo chegar a 400 km/h, dependendo do projeto.
  • Tempo de viagem – 85 minutos (a 360 km/h)
  • Freqüência dos trens – 1 a cada 15 minutos
  • Capacidade – 855 passageiros

A linha deverá ficar pronta em 2016, O mote inicial do governo era concluir o projeto para o Mundial, mas alguns investidores estrangeiros rapidamente alertaram que seria inviável fazer a construção em quatro anos – há outros que consideram possível a conclusão para o evento.

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[editar]Oceania

[editar]Austrália

O Transwa Prospector australiano.

A Austrália não tem comboios de alta-velocidade. O Transwa Prospector que opera entre Perthe Kalgoorlie é capaz de atingir os 210 km/h. No entanto, opera a 160 km/h devido às más condições dos carris. A linha do comboio eléctrico pendular da Queensland Rail entreBrisbane, Rockhampton e Cairns pensa-se que é a linha de bitola curta mais rápida do mundo ao bater a velocidade de 210 km/h. O serviço para Cairns é com comboios a diesel, pois a linha não é electrificada.

O desenvolvimento dos caminhos de ferro australianos tem sido dificultado pela baixa densidade populacional do país, pois têm a população comparável à de um pequeno país europeu, como os Países Baixos e no entanto ocupa uma área apenas ligeiramente inferior à dos Estados Unidos continentais. Com a consequente desregulamentação e intensa competição das linhas aéreas nacionais, o meio mais barato de viajar entre grandes centros populacionais é por via aérea. Enquanto que os combustíveis não têm uma carga fiscal tão leve como nos Estados Unidos, continua a ser ainda assim muito mais barato que nas nações europeias, o que reduz grandemente o apelo pelas viagens de comboio e a esperança de uma expansão num futuro próximo.

Há no entanto debates sobre os comboios de alta-velocidade entre Sydney e Camberra, o que poderá posteriormente expandir um corredor deSydney até Brisbane e de Camberra até Melbourne e Adelaide. [17]

[editar]Ásia

[editar]Arábia Saudita

Está a ser estudado um projecto de caminhos-de-ferro de alta-velocidade entre Meca e Medina passando por Jidá. [18]

[editar]Índia

Alguns projectos foram desenvolvidos para médio e longo prazos. Estes incluem linhas radiais desde Nova Deli para Amritsar, Jaipur, Agra(onde se localiza o Taj Mahal) e Kampur; Bombaím para Ahmedabad; Calcutá para Dhanbad; Chennai para Bangalore e Mysore; e Chennaipara Hyderabad, Vijayawada e Visakhapatnam. Esses comboios da classe 'Shatabdi' são normalmente sem escalas e podem atingir um máximo de 140km/h, sendo portanto considerados como velocidade-alta e não alta-velocidade.

[editar]Irã

Existe um projecto de linha de alta-velocidade entre Teerã e Isfahan, tal como entre Gorgan até Mashhad e Qom até Teerã.

[editar]Israel

Está em construção uma nova linha de alta-velocidade entre Jerusalém e Tel Aviv pela Israel Railways, encurtando o tempo de viagem entre as duas cidades para 28 minutos (actualmente de cerca de 75 minutos), esperando-se que esteja pronta para entrar em serviço em 2011. Adicionalmente, todo o sistema ferroviário está a sofrer uma grande actualização e electrificação das vias, de modo a que no início da próxima década, todas as três grandes áreas metropolitanas (Haifa, Jerusalém e Beer Sheva) que estão localizados fora do centro do país sejam alcançáveis entre 30 e 40 minutos de Tel Aviv.

[editar]Malásia-Singapura

Existe um projecto de um comboio bala para 300km/h proposto para ligar Kuala Lumpur e Singapura. Esta proposta foi feira pela companhia de comboios de velocidade-alta (160km/h) KLIA Express YTL, que liga Kuala Lumpur com a KLIA. O tempo de viagem estimado seria de 90 minutos, comparando com as 4 horas por auto-estrada, 7 horas no comboio convencional e as 2 horas de vôo (incluindo o deslocamento de e para o aeroporto, check-in e embarque. Seria a primeira linha internacional fora da Europa se construído. Têm sido efectuadas conversações sobre uma linha que ligasse Bangkok a Singapura ligando as 3 nações, embora não tenha sido tomada qualquer acção.

[editar]Paquistão

As cidades de Rawalpindi e Lahore terão uma actualização para uma linha de alta-velocidade cujos comboios atingiriam velocidades até 200km/h. Actualmente esta linha é capaz de atingir a velocidade máxima de 100km/h. A 26 de Julho de 2006 entrou em serviço uma linha de comboios directa entre Lahore e Karachi, atingindo uma velocidade máxima de 140km/h e será equipada com walkie-talkies VHF. Actualmente o governo paquistanês está em negociações com companhias alemãs para a construção de comboios de alta-velocidade para as linhasLahore-Karachi e Karachi-Islamabad.

[editar]Turquia

A Turquia começou a construir linhas de alta-velocidade em 2003. A primeira linha, de Istambul (a maior cidade turca) via Eskişehir até Ancara(a capital), está em construção e irá abrir em 2007, reduzindo o tempo de viagem de 6-7 horas para 3 horas e 10 minutos. A linhaAncara-Konya começou construção em 2006. Está prevista para esta linha uma duração das viagens de 70 minutos. Muitas outras linhas entre grandes cidades tais como Ancara-Afyon-Uşak-Izmir, Ancara-Yozgat-Sivas, Istambul-Bursa, Istambul-Kapikule (na fronteira búlgara) estão planeadas para ser construídas nos próximos anos. Os comboios de alta-velocidade prevêem-se que atinjam velocidades máximas de 250 a 300km/h.

[editar]Vietname

A companhia de caminhos-de-ferro do Vietname está a preparar a construção de quatro linhas expresso que custará €24,36 mil milhões com a conclusão prevista para 2015. A construção será efectuada em várias fases, incluindo os 280km de Hanoi-Vinh com um custo de €8,18 mil milhões, 400km de Nha Trang-Ho Chi Minh custando €11.68 mil milhões, os 100km de Ho Chi Minh-Vung Tau a um custo de €2,92 mil milhões, e os 100km de Hanoi-Hai Phong a €1,58 mil milhões. Por 2016 a companhia irá considerar a construção de outras linhas, incluindoVihn-Nha Trang, Ho Chi Minh-Can Tho e Hanoi-Lang Son. Estas modernas linhas de caminho-de-ferro terão uma bitola de 1.435m em vez do actual 1m, permitindo que no futuro comboios bala circulem entre 160 e 300km/h.[19]